É a voz que te liberta? É a palavra que te cura?
Uma noite acordado, tentando lembrar da noite anterior, como num suspiro grosseiro de cachaça. Tento continuar respirando, pensando e sofrendo às custas dos meus pecados e medos inventados, das minhas angústias forjadas, da minha loucura de criança.
É breve o momento racional, a respiração mental que eu faço antes de morrer... É mais fácil deixar o coração bater duma vez! Entregar-se as oportunidades e é claro, não pensar jamais!
Meu peito é cura e doença, exatamente nessa ordem.
Segunda e Rasgada Coletiva
Há 12 anos
A descrição do blog faz-me logo pensar que és interessante. (Até porque gosto da palavra egocêntrico/a)
ResponderExcluirEste texto faz-me lembrar o que costumo escrever. A diferença é que eu costumo descrever personagens e falar de relações descompensadas.
A última frase rematou exactamente no sítio certo.
Cura é doença. É sempre essa a ordem. *