domingo, 31 de janeiro de 2010

É a voz que te liberta? É a palavra que te cura?

Uma noite acordado, tentando lembrar da noite anterior, como num suspiro grosseiro de cachaça. Tento continuar respirando, pensando e sofrendo às custas dos meus pecados e medos inventados, das minhas angústias forjadas, da minha loucura de criança.

É breve o momento racional, a respiração mental que eu faço antes de morrer... É mais fácil deixar o coração bater duma vez! Entregar-se as oportunidades e é claro, não pensar jamais!

Meu peito é cura e doença, exatamente nessa ordem.

Um comentário:

  1. A descrição do blog faz-me logo pensar que és interessante. (Até porque gosto da palavra egocêntrico/a)
    Este texto faz-me lembrar o que costumo escrever. A diferença é que eu costumo descrever personagens e falar de relações descompensadas.
    A última frase rematou exactamente no sítio certo.
    Cura é doença. É sempre essa a ordem. *

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